Rose Fine foi uma tutora de Michael e acompanhou o grupo Jackson Five durante as turnês. Michael manteve o vínculo com ela mesmo depois de crescido e deu-lhe assistência financeira, sustentando-a pelo resto da vida. Ela também representou uma figura materna em sua vida, como mostra os relatos:
"Ela me ajudou muito porque segurava minha mão e me acalentava. Depois do show eu corria para a sala, Nós líamos e tomávamos leite quente.
Ela sempre me dizia: 'a porta está aberta'. Nós tomávamos conta dela - Janet e eu - até o dia em que ela morreu."
Michael contou que não sabia a idade de sua tutora, pois ela preferia não revelar. Segundo ele, Rose Fine brincava dizendo que quando ela se aposentasse, revelaria a eles sua idade.
Ela permaneceu com eles até o final da década de 70, época em que gravou o álbum "OFF THE WALL".
Michael e Janet pagaram enfermeiras e cuidados hospitalares que ela precisou. Pagavam, também, todas as despesas que precisasse como, por exemplo, consertos de eletrodomésticos, eletrônicos, tudo o que precisava ser feito na casa dela eles assumiram.
Quando o marido de Rose Fine ficou doente, Michael e sua irmã também custearam tudo, pois, tanto ele quanto Janet sentiam-na como uma mãe e, sendo assim, achavam que deveriam cuidar dela como se estivessem cuidando da própria mãe.
"Ela costumava carinhar meu rosto, ela costumava dizer que eu tinha mãos lindas. Agora eu percebo o que ela queria dizer porque eu faço o mesmo com os meus filhos, eu carinho o rosto deles assim, pois, eles são tão doces...
Ela me ensinou muito sobre o judaísmo, mas sempre me sentia mal por ela porque seu filho sofria muito. Ele era um médico maravilhoso e foi para Harward. Ele tinha um tipo de tumor cerebral.
Ela me ensinou a cultura judaica e eu nunca me esquecerei. Quando eu era pequeno, pousamos na Alemanha e ela ficou tão quieta... Perguntei: 'O que foi senhorita Fine?' Sabe quando as crianças conseguem dizer se há algo de errado com suas mães?
Ela disse: 'Eu não gosto disso.'
E eu perguntei: 'Por que?'
Ela respondeu: 'Muita gente sofreu aqui'
Foi quando eu aprendi sobre os campos de concentração - através dela - pois eu não sabia nada a respeito disso. Eu nunca irei esquecer aquele sentimento. Ela disse que sentiu frio lá, ela podia sentir.
Que pessoa gentil! Ela me ensinou as maravilhosas palavras dos livros e a ler. Eu nunca seria a mesma pessoa se não fosse por ela. Eu devo muito a ela.
Ela me chamava de filho. Sempre que subíamos no avião e viam meninos negros com um pai negro e essa senhora branca e judia conosco,paravam-na para perguntar:
'Quem é você?'
Ela respondia: 'Eu sou a mãe'. Ela sempre respondia isso e a deixavam passar.
História doce. Ela era especial, eu precisava dela.
Eu acho que aprendi isso com ela. Eu vi e experimentei isso. Não importa o sangue, a raça, a crença, a cor. Amor é amor e quebra todas as barreiras.
Ela era mais do que uma tutora e eu fiquei tão bravo comigo mesmo, pois, quando ela morreu eu estava longe, muito longe. Eu não conseguiria chegar até lá.
Eu estava na Suíça e Ewy - Secretária de Michael - me ligou para dizer que ela havia morrido. Eu disse:
'O que?' Eu estou na Suíça, eu não posso ir.' Isso me deixou bravo, mas eu fiz tudo o que podia.
Quando eu fui visitá-la, eu disse: 'Sra Fine, é o Michael'
Ela disse: 'Você não é o Michael'
Eu voltei a dizer: 'Sou eu, o Michael!'
Ela dizia: 'Não diga que você é o Michael. Você não é o Michael'
Isso meio que finca no cérebro e eles não te reconhecem mais. Isso dói muito."
COMPLEMENTO
Rose Fine iniciou seu trabalho como tutora de Michael e seus irmãos já na primeira turnê nacional do grupo em Outubro de 1970.
Ela acompanhou o grupo em cidades como Boston, Cincinnatti, Tennessee e Nova Yorque.
fonte pesquisa:
http://michaeljacksonhumanitarian.blogspot.com/search/label/1970
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