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sábado, 30 de julho de 2011

Michael leva seu apoio aos estudantes da Cleveland Elementary School

Em 7 de fevereiro de 1989, Michael Jackson visitou todas as classes da Cleveland Elementary School, em Stockton, na Califórnia três semanas depois que um homem armado, Patrick Purdy, andarilho de 26 anos e vestido com roupa de guerrilheiro, estacionou seu carro na parte de trás da escola, incendiou seu carro, encaminhou-se ao pátio em que centenas de criaanças estavam em horário de recreio e disparou ao menos 100 vezes. O atirador, que havia estudado naquela escola anteriormente, suicidou-se em seguida. O ataque durou cerca de quatro minutos.

Cinco crianças com idades entre 6 e 9 anos perderam a vida, 30 pessoas, dentre as quais uma professora, ficaram feridos.

Esse atirador, mesmo tendo registro criminal na polícia, conseguiu legalmente um rifle semi-automático – um fuzil AK-47 – e duas pistolas, usando-as no ataque à escola. Purdy colocou protetores em seu ouvido para não ouvir o som dos disparos que iria praticar.Acredita-se que o racismo tenha sido a motivação do crime. Cerca de 71% dos alunos da escola eram filhos de refugiados do Sudeste Asiático. O atirador já havia sido preso por venda de armas e tentativa de roubo.

A facilidade com que ele conseguiu o porte de armas foi apontado, também, como um fator agravante.Uma das pessoas que estavam na escola no momento da tragédia, relatou que não havia maneira de descrever com exatidão o ambiente que viveu a escola e a cidade naquele dia. As escolas da área de Stockton permaneceram fechadas por horas e os alunos tiveram que permanecer nas salas de aula por mais de uma hora, por medo que algo viesse a ocorrer em outras imediações do local. Os pais, com medo, queriam tirar os filhos dali.

Nos primeiros dias seguintes à tragédia, as crianças tinham medo de voltar à escola, da mesma forma que seus pais também ficaram temerosos de enviar seus filhos ao mesmo local que ocorrera um fato tão triste.

O medo existia, embora não tenha sido identificado nenhum grupo associado ao atirador.

Embora a tragédia tenha gerado repercussão, menhum artista havia entrado em contato com a escola para oferecer ajuda e apoio após a tragédia, com exceção de um: Michael Jackson.

Semanas depois do ocorrido, Diane Batres, chefe do programa “Testemunhas de Vítimas de Stockton”, recebeu um telefonema da MJJ Productions. No primeiro momento, ela não associou o nome da empresa com Michael, mas depois foi informada de que ele queria oferecer apoio moral às crianças e seus familiares. Viabilizou-se, então, um dia para que ele fosse até a escola para oferecer seu apoio.

Na chegada havia centenas de pessoas a sua espera.

Batres comentou sobre a atitude de Michael:

“Foi muito amável de sua parte fazer isso. Trouxe caminhões carregados de presentes e correu para abraçar as crianças. Estava verdadeiramente preocupado e expressou sua tristeza.”

Michael também distribuiu álbuns e vídeos autografados de suas últimas gravações para as crianças e funcionários da escola. Uma das músicas que fizeram parte de mais essa solidariedade michaeljackosoniana foi “Man In The Mirror”.

Uma das mães contou como foi sua experiência:
“Estou encantada de ter visto isso.”

A mesma mãe disse ter percebido, pela primeira vez, que havia lágrimas amarelas, brancas, vermelhas e negras e que cada lágrima era DA MESMA COR, pois TODOS SENTIAM A MESMA TRISTEZA.

Michael conversou com os pais e as crianças, Muitas dessas crianças disseram que a visita dele à escola ajudou-as a se sentirem seguras novamente e a entender que ELAS SÃO IMPORTANTES E QUE NEM TODO ADULTO TEM A INTENÇÃO DE MACHUCÁ-LAS.


Michael também visitou as crianças da Igreja Metodista local e as crianças que estavam em tratamento no hospital, devido ao ocorrido. Dentre as crianças estavam Vann Sa, de 7 anos e Long Keo, de 6 anos.
 
Uma criança de 8 anos – Thahn Tran - que perdeu seu irmão na tragédia disse sobre a experiência de ter conhecido Michael:
 
“Eu não queria voltar ao colégio, mas Michael conseguiu que voltasse outra vez. Se eu fosse lá, deveria ser seguro. Michael é meu amigo e estou feliz.”
 
Elizabeth Pha disse:
 
“Sua presença me fez sentir como o mundo pode ser seguro, e é possível sonhar e há esperança depois de tudo.”
     
Durante toda a visita não foi permitida a entrada de repórteres e fotógrafos ao local.

Fonte pesquisa:

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